Saltar al contenido

Sala misiones de paz

En el siglo XX y en este naciente siglo XXI el Ejército Nacional se ha destacado en la acción por la paz desarrollada en las misiones que le ha tocado participar por diferentes acuerdos y organismos internacionales.

Las primeras actuaciones en favor de la paz a nivel internacional se realizaron en 1929-30 con la primera misión destinada a asegurar la pacificación entre Bolivia y Paraguay en su disputa fronteriza en el Chaco Boreal. Nuevamente se pidió ayuda en 1935 en el acuerdo definitivo de paz que se logró en ese momento luego de una nueva guerra.
A partir de 1952 comenzó una tarea, ininterrumpida hasta el momento, en el marco de las Naciones Unidas, con los Observadores Militares, siendo la primera misión en la disputa fronteriza de India Pakistán en Cachemira.

A partir de los años 1981-82 surgió una nueva oportunidad de colaborar en la paz internacional, en el marco del acuerdo de Camp David entre Israel y Egipto, con aval de Estados Unidos con respecto al Sinaí. Esta misión, ininterrumpida hasta hoy, llevó el número de militares uruguayos a otro novel, pues se destina un contingente de aproximadamente 75 hombres destinados a trasporte.
A partir de la década de 1990, y en el marco de las Naciones Unidas se inicia una nueva etapa de la participación de Uruguay en las Misiones de Paz. El cambio de la situación política internacional con el fin de la Guerra Fría permitió a las Naciones Unidas repotenciar su rol, formando fuerzas multinacionales destinados a obtener y mantener la paz en diferentes zonas de conflicto.
En 1992 y por acuerdo con el gobierno de Uruguay se envía el primer Batallón Uruguay a Camboya, formado por unos 800 hombres. Luego de esta misión se sucedieron el Batallón Uruguay 2, en Mozambique, el 3 en Angola, el 4 en la República Democrática del Congo, que desde el año 2000 y hasta el presente actúa y los batallones 5 y 6, que actuaron entre 2004 y 2017 en Haití.
Fuera de estos batallones, en el año 2019 se agregó el contingente en los Altos del Golán en la frontera sirio-israelí.
El Ejército Nacional del Uruguay ha cumplido y cumple una denodada actuación en el fortalecimiento de la paz a nivel internacional, recibiendo numerosas felicitaciones y reconocimientos por su labor, pero también pagando un precio en vidas humanas que se recuerdan en esta sala.

Sala de missões de paz

No século XX e neste início de século XXI, o Exército Nacional destacou-se em ações de paz nas missões em que participou por meio de diversos acordos e organizações internacionais.

Embora as missões mais numerosas e conhecidas, os “Batalhões Uruguai,” sejam sempre mencionadas, elas não foram e nem são as únicas.
As primeiras ações a favor da paz a nível internacional ocorreram em 1929-30, com a primeira missão destinada a assegurar a pacificação entre Bolívia e Paraguai na disputa fronteiriça no Chaco Boreal. Novamente, foi solicitada ajuda em 1935 para o acordo definitivo de paz alcançado naquele momento após uma nova guerra.
A partir de 1952, iniciou-se um trabalho ininterrupto no âmbito das Nações Unidas, com os Observadores Militares, sendo a primeira missão na disputa de fronteira entre Índia e Paquistão na Caxemira.
Em 1981-82, surgiu uma nova oportunidade de colaborar na paz internacional, no âmbito do acordo de Camp David entre Israel e Egito, com o apoio dos Estados Unidos em relação ao Sinai. Esta missão, que continua até hoje, elevou o número de militares uruguaios envolvidos, com o envio de um contingente de aproximadamente 75 homens para transporte.
A partir da década de 1990, e no âmbito das Nações Unidas, começou uma nova etapa da participação do Uruguai em Missões de Paz. A mudança no cenário político internacional com o fim da Guerra Fria permitiu às Nações Unidas fortalecer seu papel, formando forças multinacionais destinadas a obter e manter a paz em várias zonas de conflito.
Em 1992, por acordo com o governo do Uruguai, foi enviado o primeiro “Batalhão Uruguai” ao Camboja, composto por cerca de 800 homens. Após esta missão, seguiram-se o “Batalhão Uruguai 2” em Moçambique, o “Batalhão 3” em Angola, o “Batalhão 4” na República Democrática do Congo, que atua desde o ano 2000 até o presente, e os Batalhões 5 e 6, que atuaram no Haiti entre 2004 e 2017.
Fora desses batalhões, em 2019, foi adicionado um contingente nos Montes Golã na fronteira sírio-israelense.
O Exército Nacional do Uruguai tem desempenhado e continua a desempenhar um papel destacado no fortalecimento da paz a nível internacional, recebendo numerosas felicitações e reconhecimentos por seu trabalho, mas também pagando um preço em vidas humanas, que são lembradas nesta sala.

Peace missions room

In the 20th century and this early 21st century, the National Army has stood out in peacekeeping efforts in the missions it has participated in through various agreements and international organizations.

Although the most numerous and well-known missions, the «Uruguay Battalions,» are the ones always mentioned, they have not been, and are not, the only ones.
The first international peacekeeping actions took place in 1929-30 with the first mission aimed at ensuring pacification between Bolivia and Paraguay in their border dispute over the Chaco Boreal. Help was again requested in 1935 for the final peace agreement reached at that time after another war.
Starting in 1952, an uninterrupted role began under the United Nations framework with Military Observers, with the first mission in the India-Pakistan border dispute in Kashmir.
In 1981-82, a new opportunity to collaborate in international peace arose under the Camp David agreement between Israel and Egypt, with the support of the United States concerning the Sinai. This mission, ongoing to this day, increased the number of Uruguayan soldiers involved, as a contingent of approximately 75 men was sent for transport duties.
In the 1990s, within the United Nations framework, a new stage of Uruguay’s participation in Peace Missions began. The change in the international political situation after the Cold War allowed the United Nations to strengthen its role by forming multinational forces aimed at achieving and maintaining peace in various conflict zones.
In 1992, by agreement with the Uruguayan government, the first «Uruguay Battalion» was sent to Cambodia, consisting of about 800 men. Following this mission came «Uruguay Battalion 2» in Mozambique, «Battalion 3» in Angola, «Battalion 4» in the Democratic Republic of the Congo, which has been active since 2000 to the present, and Battalions 5 and 6, which operated in Haiti from 2004 to 2017.
Outside these battalions, in 2019, a contingent was added to the Golan Heights on the Syrian-Israeli border.
The Uruguayan National Army has carried out and continues to carry out a dedicated role in strengthening peace internationally, receiving numerous commendations and recognitions for its work, but also paying a price in human lives that are remembered in this room.